terça-feira, 3 de abril de 2012

Bate papo em família

Ontem, segunda, fizemos o Evangelho no Lar aqui em casa. Eu, minha filha e meu marido. O capítulo foi XIV, v9: “A ingratidão dos filhos e os laços de família”. Tivemos um bate-papo muito agradável e, sobretudo, esclarecedor .

Uma das questões levantadas pelo meu marido foi:
“O filho de hoje pode ter sido o pai de ontem? “ (Essa dúvida veio pelo fato de os jovens hoje “aparentarem” ser muito mais inteligentes e espertos que seus pais).

R- Sim, pode. (A afirmativa baseia-se no ensinamento espírita das "Reencarnações",ou seja, um espírito reencarna inúmeras vezes, quantas necessários for ao seu adiantamento moral e intelectual). Mas, se ele veio como filho é porque tem “algo a aprender” com seus pais de hoje, com certeza. Caso contrário não teria sentido vir como filho.
Pegamos como exemplo uma grande empresa, séria. Esta, jamais colocaria um funcionário ingênuo e inexperiente como chefe de alguém mais experiente, não é? Muito menos se permitiria fazer experimentos de “brincadeirinha desse tipo” colocando em risco toda uma organização importante. Parece óbvio, não?
Uma grande empresa em atividade exige um planejamento estratégico complexo para manter-se funcionando em harmonia. Daí que qualquer nova experiência, antes de ser implementada, deve, obrigatoriamente, passar por rígidos processos de seleção e adaptação às exigências. Não é assim que ocorre nas inúmeras empresas na Terra?
Por que, então, haveria de ser diferente na infinita empresa de Deus?
Não. Não é diferente mesmo! Digo mais: Em todos os planejamentos de Deus se vê uma estratégia perfeita e inteligente e, não haveria de ser exceção, ao planejar um núcleo familiar.

Portanto, se um espírito vem como pai é porque tem o que ensinar ao filho e este o que aprender.
Entretanto, se os dois vão ou não cumprir justamente os seus papéis é uma questão de livre-arbítrio. Primeiro do pai, em querer ensinar ao filho amor e respeito e, segundo, do filho, em querer aprender a amar e respeitar os que lhe parecem mais simples que ele.

A nós, PAIS, o dever de ensinar sempre com amor. Ainda que sejamos incompreendidos.

A vós, FILHOS, o dever de respeitar sempre os ensinamentos de seus pais. Ainda que incompreensíveis.