segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A "realidade" generalizada pelos meios de comunicação





Com o vídeo acima(link) quero salientar a questão da manipulação da mídia em geral. Notícias de crimes, tragédias, corrupção, brigas em família, traição, etc... estão por todos os cantos, todos os lados influenciando a "realidade(virtual) de hoje".

Se pararmos para pensar à fundo sobre o que é REALIDADE a coisa fica muito interessante. 
Por exemplo, minha realidade de mundo não é a mesma da Manu (filha, 17 anos) por várias razões, entre elas a idade, certo? 

Outro exemplo:
A mulher (do vídeo acima) não vive a mesma realidade de mundo que eu vivo (concordam os que me conhecem?), mas a mídia determinou como MUNDO REAL a realidade DELA e não a minha ou da Manu! Daí que do ponto de vista "mundial" isso não é nem REAL nem JUSTO porque não é geral, percebem? As pessoas não agem todas REALMENTE como aquela mulher, nem tão pouco como eu! As pessoas vêem e agem no mundo de forma individual, particular. 

Daí conclue-se que o vídeo é uma mentira (porque não é a realidade de todos), 
E é injusto (porque não divulgou a minha realidade também)... mas é poderoso assim mesmo pois vai acabar por formar uma Opinião Pública. É só questão de tempo...
.
As redes de comunicação de massa PODEM massificar a visão do indivíduo. A minha... a sua!

Como? Conhecendo o tanto de MEDO e PREGUIÇA de um povo. Ou melhor, ALIMENTANDO o medo e a preguiça de um povo. Modelo infalível de dominação.

O ser humano tem pouca FÉ em si mesmo. É medroso e preguiçoso em geral. A maioria não vai à fundo pesquisar a fonte das opiniões públicas. "99,9%  da opinião do povo nasceu da opinião de uma ou duas cabeças inteligentes e astutas" (Schopenhauer). Desde sempre foi assim...e o modelo continuará dando certo enquanto for alimentado. As pessoas preferem "engolir" uma opinião como verdadeira e propagá-la como tal prá dizer que "sabe das coisas" e que está "por dentro", "atualizado" sem fazer esforço algum. 



A gente hoje está mais prá robô do que para ser humano livre,e respeitado em suas opiniões. Aquele que discorda da maioria porque estudou a fundo é considerado, muitas das vezes, como "do contra", "preconceituoso", "retrógrado". E poucos desses "rebeldes" conseguem resistir um longo tempo e são geralmente abandonados,pelos "amigos". Dai já viu, né... solidão não é fácil. Por essa razão vemos muitas pessoas inteligentes e sensíveis misturadas (incorporadas) a grupos de idiotas que, ao menos, lhe fazem companhia (?).


Me deu uma vontaaaade de corrigir aquele dito:
"Antes só (e livre para pensar e decidir) do que mau acompanhado"




Um abraço mais que apertadoooo!! :))
Márcia
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Dica de leitura: "A arte de ter razão", de Arthur Schopenhauer.

Dica de filme: Don Juan di Marco (Johnny Deep, Marlon Brando, Faye Dunaway), de Francis F. Coppola. 


Duas abordagens próprias à nossa era: da comunicação de massa.