Há alguns dias, ao entrar em um supermercado em Lisboa, um jovem, com sotaque português, pediu-me para comprar-lhe algo para comer. Olhei-o por uns instantes, perguntei-lhe o que queria, comprei e, ao final, agradeceu-me. Depois cada um foi para o seu lado.
Eu, num misto de alegria e tristeza, caminhava e dialogava "cá com meus botões":
-- Queria que não fosse mentira do rapaz.
-- Ah, então querias que fosse mesmo "mais um miserável no mundo" para te sentires bondosa?
Refletindo...
-- Verdade. Sendo assim queria que fosse mentira dele.
-- Ah, então precisas da hipocrisia alheia para te sentires superior?
Refletindo...
--Verdade. Então não quero nada. Basta-me apenas saber o que fiz e porque fiz.
DÓI UM POUQUINHO O DIÁLOGO INTERIOR, MAS, ELE É FUNDAMENTAL PARA O AUTO-APRIMORAMENTO.
Márcia C. Rocha
Eu, num misto de alegria e tristeza, caminhava e dialogava "cá com meus botões":
-- Queria que não fosse mentira do rapaz.
-- Ah, então querias que fosse mesmo "mais um miserável no mundo" para te sentires bondosa?
Refletindo...
-- Verdade. Sendo assim queria que fosse mentira dele.
-- Ah, então precisas da hipocrisia alheia para te sentires superior?
Refletindo...
--Verdade. Então não quero nada. Basta-me apenas saber o que fiz e porque fiz.
DÓI UM POUQUINHO O DIÁLOGO INTERIOR, MAS, ELE É FUNDAMENTAL PARA O AUTO-APRIMORAMENTO.
Márcia C. Rocha